sexta-feira, setembro 29, 2006

não aguento...

fartei-me rir com estes pequenos, ou melhor pequenas pinguins !!!
um dia quero ter estórias destas para contar... e espero rir como ri agora...

ah... e como tinha dito há uns mesinhos, assim que desatei a rir, fui logo buscar a rita c.!!!!! vês???

terça-feira, setembro 26, 2006

"já nada me surpreende"

a mim sim... e muito.
"já nada me surpreende" é o que dizem os minhas tias, primas, avós quando me veêm e quando falamos de assuntos mais profundos como a guerra no líbano, a situação na palestina, a fome, a sida, até simplesmente sobre divórcios, etc... mas eu respondo sempre "eu sim... sempre".
quando era mais pequenina diziam que me surpreendia porque andava sempre nas nuvens, e quando descia á terra, mais precisamente nas refeições, ficava sempre muito surpresa com o que ouvia. nem notícias, nem cusquices eram para mim, não me interessavam nem fazia questão que me incluíssem nas conversas.
mas agora... confesso que ando mais atenta, mais curiosa, não passo sem jornais, revistas, reportagens, crónicas, comentários, blogs, sites e tudo, e tudo e tudo (roinc!)... continuo sem querer saber dos divórcios, nem das traições, ou filhos nascidos fora dos casamentos, nem de casas novas maiores ou mais pequenas, nem se alguém é gay ou se prefere boxers ou slips!... hoje em dia reparo nos sorrisos, nos olhinhos das tias que são avós pela 1° vez, nos primos que se apaixonam, na pele das mãos das avós, do abraço dos tios, na voz do primo mais velho cheio de pena por já não poder pegar-me ao colo e atirar-me para a piscina, no som da igreja da aldeia que junta no seu interior uma família que se despede que um pedaço seu.

no meio de tanto detalhe, de tanta visão diferente de ver o mundo... reparo na avó Madalena... e pela 1°vez, depois de 10 anos sem conseguirmos conversar, olhou-me e transmitiu-me sinceridade. quando o meu avô Mateus faleceu deixando-nos todas mais sozinhas, deixou as suas 5 meninas (mulher, filhas e netas)... eu e a minha avó acabamos por deixar que essa tristeza se transformasse em algo mais profundo que magoa...

hoje olhei... hoje toquei... hoje senti que tudo o que me diz já não pode magoar... hoje o sorriso foi sincero, o toque das nossas mãos foi genuíno e o abraço foi de saudades...

no dia em que nos despedimos do tio Manuel não posso deixar de sorrir imaginando que os 11 irmãos do avô Mateus se vão juntando aos poucos no céu (onde estarão a preparar uma almoçarada daquelas!) e de pensar que não deixarei partir a minha avó em silêncio...

sim, eu sim surpreendo-me... sempre... e muito
soalheira 18.08.2006

ilha do pico (2)

o pico... esse nem o vi. ou melhor vi, mas não quando estava pertinho dele! só lá de baixo!!!!!
seguimos para a Lajes do pico, onde deparei com uma aldeiazinha amorosa... mas demasiado silenciosa! para além de um piriquito que começou a cantar quando nos viu, ninguém mais emitiu um som... aliás... nem vi ninguém!

aqui não se perde tempo... segue-se para outras paragens, e para ainda mais bonitas paizagens...
como as vinhas...
e de novo se sobe em direcção ao tão temido Pico... mas a meio do caminho não dá para não ficar de boca aberta...
ai minha de s.jorge que não te vou ver desta vez!

arquitectura tradicional... Á VENDA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! quem quer??

chá ao domicílio... já é coisa de outro mundo!

Do mundo de Sofia.
Mais um blog amigo e que vale a pena acompanhar. Sou suspeita porque a querida da Sofia é muito minha amiga - e agora tua vizinha pela segunda vez. Tem um notável sentido de humor e um sorriso e boa disposição contagiantes.
Ainda bem que as suas histórias saltam agora para fora das nossas caixas de e-mail, e passam ser de quem as encontrar e não só de quem podia e tinha o privilégio de as receber. Fico feliz.
... e são muitas, porque a miúda não se queixa de um dia ter só 24 horas: dá para tudo e"vai a todas" sem desculpas, coleccionando um montão de memórias.
E eu que procurava um pretexto para regressar agradeço á Sofia a sua estreia, e o link "amigo" para o nosso chá.
posted by DARJELING

sexta-feira, setembro 22, 2006

ilha do pico

depois de uma viagem logo ás 9 da mattina num barquito em alto mar, da ilha do faial até á do pico... eu precisava mesmo de estar em terra firme. eu adoro andar de barco, nunca enjoei, mas desta vez em que estava de pé, quando o barco balançava para o meu lado, ficava com o nariz a 20cm da água, quando ia para o outro nem sequer via o mar!
ver as ilhotas "em pá" e "deitado" com o pico por trás lá me relaxou... desta vez não servi de petisco a nenhuma creatura do mar!
montar a tenda no parque de campismo de s.roque do pico (aqui é tudo do pico!) foi a nossa primeira priodade a seguir ao aluguer de um automóvel... relaxar era essencial! nada como dar um mergulho neste oceano! eu não dei mas mulhei os pézinhos...
claro que quem está nos Açores de passagem com os dias contadinho não pode relaxar assim tanto, há coisas para ver, há tradições para aprender.
como descobrir a arquitectura açoriana... o giro destas ilhas é reparar que apesar de separadas, algumas até isoladas, a arquitectura não muda muito, algumas mais recuperadas que outras, mas a ideia é a mesma... como o uso das lages (daí cada ilha ter uma cidade chamada lages de onde vinham estes pedregulhos!) com as janelinhas de madeira pintada a vermelhinho.
eu estava vestida para a ocasião
e com vontade de o mostrar!!! e também porque tenho um namorado minimamente romântico! lá achou que o farol ficava bem comigo!
decidimos aventurar-nos para o pico...
subir o monte quer dizer sempre vestir-nos como se fossemos para a neve! calçar e embrulharmo-nos em qualquer pano.
quer dizer também... deixar de ver as vaquinhas para sermos embrulhados num nevoeiro intenso!

quarta-feira, setembro 20, 2006

ilha do faial (2)

a caldeira...
não sei bem a história deste local, parece que caiu aqui um planeta de tão grande que é. faz impressão porque o pequeno túnel de acesso do parque de estacionamento á caldeira em si não nos dá a sensação de que seja uma coisa assim tão impressionante, mas o túnel ajuda ao suspense!
ao subir a montanha começa-se a sentir um frio que penetra nos ossos. sobe-se no meio do nevoeiro, esperando que a cada curva nos apareça o que tanto esperamos para ver. mudam-se os sapatos, dos chinelos para por os ténis, ao top de alcinhas acrescenta-se dois casaquinhos (sempre é verão afinal e eu não levei roupa quente)... de repente o mundo parece parar. parece abrir-se davagarinho até se sentir um vazio.
o frio não desaparece e para poder superar os 5 segundos da fotografia tive que me cobrir, com a toalha de praia!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
o sorriso deve-se ao tremer dos dentes!
em paisagens mais quentes encontrei a minha futura casa!!!
a caminho da Almoxarife quem nos conquista é o magnifico Pico da ilha da frente... "amanhã... amanhã já o vais ver de perto" diz ele
é esta água, a caldeira, os capelinhos e tudo o que se vê desta ilha que me faz dizer, que das 4 foi a que mais me due crises cardiacas... de tão linda que é. o alojamento despois da casinha da joana, foi o que mais me aborreceu... enfim, o parque de campismo do pico será bem melhor!
AAAAAAAAAHHH!
já leste o livro de Antonio Tabucchi "a mulher de Porto Pim"? se não, chateio-me, mas se sim... esta última foto é da praia mais bonita que vi nos Açores... PORTO PIM!
não vi a mulher... mas vi o porto... e é de guardar para sempre na memória.

ilha do faial

primeira coisa que te faz gostar da ilha do faial, e aqui peço desde já desculpa aos habitantes desta ilha... mas não posso deixar de notar o aspecto mais emocionante desta pequenina ilha... o Pico!eu sei... eu sei que não é na mesma ilha, é na da frente... mas caramba, é imponente!!
o segundo, e só não é o primeiro porque são precisos pelo menos 40min. para lá chegar... é o monte dos capelinhos. foi-me descrito como "ah mas isso é só um monte escuro!"... de monte escuro não tem nada!!!
este vulcão explodiu em 1958... mas não deitou lava cá para fora, deitou areia... escura sim, mas impecávelmente limpa, castanha e "fofinha", não é areia d praia, mas sabe bem meter o pé descalço.
o farol foi a única construção que "sobreviveu" á erupção... embora abandonado seria sem dúvida uma excelente habitação! eu vejo casa em tudo, já sabes! as outras casinhas da aldeia, na verdade não percebi bem se era uma aldeia ou apena um conjunto de casinhas de fim-de-semana, não sobreviveram, ficaram completamente enterradas, por vees ao caminhar ao pá do farol, via-se debaixo dos pés alguns restos de ocnstruções.
claro está que o A.T. não resistiu, assim que viu 2 pessoas loucas a escalar o monte, mando-se lá para baixo... e levou-me com ele, descemos imenso... e chagámos exactamente onde o vulção se abriu e engliu as duas ilhotas que se encontravam a poucos metros da costa... foram de tal modo engolida que agora é uma suferfície única... FEITA DE AREIA!!!!!!!!!!!!!!


e ocntinuámos a descer... (eu nem queria pensar em subir tudo outra vez!)
e quando me sentei na areia quente, quente... decidi deitar-me e sentir o vazio. o A.T. continuou na sua pesquisa de fósseis... eu fechei os olhos... e foi aí que eu percebi que isto era apenas areia... o chão tremia imenso a cada passo que o A.T. dava.. quanto mais longe pior... queria gritar e dizer que eu ia-me embora antes de ser engolida mas tinha medo que o barulho desse em "avanlanche"... enfim esperei enquanto o meu rabinho ia tremendo!
lá encontrou um "tesouro". "olha, olha, consegue-se abrir fácilmente!!!!!!! é tudo mórbido" (mórbido em italiano quer dizer "fofo", é de loucos!)
vamos embora!

terça-feira, setembro 19, 2006

ilha da terceira (4)

momentos que não esquecerei...
peixe bom
água verde...
cavalinhos...
paisagens que metem medo
mas impossíveis de resistir
vaquinhas... quem me conhece sabe o quanto eu as adoro, embora as prefire de frente!
tranquilidade
e uma amiga que fez estes 3 dias os mais revigorantes, relaxantes, interessantes, lindos, bons, motorizados, comestíveis... e por aí em diante!
a caminho do Faial, digo-te, muito obrigada! grazie mille!

segunda-feira, setembro 18, 2006

ilha da terceira (3)

just breathtaking...


largar do carvão... visto de dentro
e de fora... nem se vê!
amigas de tempos idos...
Iimpérios perdidos, mas recuperados...
um adeus final a Angra
e a quem se cruza connosco no caminho
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