at last!
Não arquitectos proibidos de assinar projectos
Subscrita por 36 mil pessoas, sobretudo arquitectos e estudantes de arquitectura, esta foi a primeira iniciativa legislativa de cidadãos em Portugal. Segundo os socialistas, « iniciou-se um novo ciclo na democracia portuguesa».
A iniciativa pela dignificação da profissão e por melhor arquitectura no país, lançada há mais de um ano, recebeu o aplauso de todas as bancadas. Nas galerias da Assembleia da República (AR) estiveram alguns dos impulsionadores do movimento, como a presidente da Ordem dos Arquitectos, Helena Roseta, e os arquitectos Manuel Vicente e Nuno Teotónio Pereira.
Houve, porém, quem apesar de votar favoravelmente defendesse os que até aqui têm sido autorizados a assinar projectos arquitectónicos, sem serem arquitectos. O caso da deputada socialista Maria José Gambôa, que sublinhou que se «a construção, renovação e requalificação urbana devem ser asseguradas por profissionais credenciados», também é imprescindível «não fazer tábua rasa dos direitos e interesses» dos engenheiros civis, construtores civis e técnicos de engenharia, entre outros.
Também o social-democrata Jorge Pereira alertou para a necessidade de «acautelar interesses» dos que, até hoje, tinham a faculdade de assinar projectos, enfatizando que a proposta do executivo deverá dar entrada na Assembleia até 21 de Junho de 2006. « Aguardamos uma solução que satisfaça e prestigie todos os envolvidos», afirmou o deputado do PSD.
Perante estas reservas, a deputada do Bloco de Esquerda Mariana Aiveca deixou um apelo para «que o Governo não congele esta iniciativa!».
Pelo PCP, o deputado Jorge Machado sublinhou a importância de «adequar a legislação à realidade actual», em que são mais de 6.000 os arquitectos inscritos na Ordem, mas salvaguardou também a situação dos outros profissionais a quem foram criadas «legítimas expectativas» de exercício de uma profissão. «Alguns desses profissionais exercem a sua actividade há mais de 30 anos, pelo que importa encontrar uma solução legislativa que tenha em conta este cenário», afirmou.
A proposta do CDS, apresentada através do deputado Mota Soares - em nome dos profissionais que vão deixar de ter o direito de assinar projectos - é que seja criado «um tempo de adaptação».
in Expresso.pt
agora sim já se pode trabalhar com um bocadinho mais de segurança e vontade... pelo menos agora só falta eliminar os maus arquitectos... e esses vai ser dificil, porque quem sou eu... basta que não me façam "marquises" que já é um passo em frente!
demorou mas valeu a pena...
2 Comments:
Parabéns, finalmente!!!
obrigada!!!! afinal, afinal os tugas ainda têm poder sobre o estado!!! ;)
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