o tempo passa e...
Mais uma volta, mais uma viagem, e cá estou eu de regresso a lisboa, mas ainda não definitivamente. Acho que já podia fazer a viagem de olhos fechados, mas na verdade, no caminho que é o mesmo, as coisas mudam, por dentro e por fora - nos pensamentos que levo, na música que oiço, nas conversas que vou tendo. Vou marcando a mesma estrada. Se a paisagem parece a mesma, náo é. E não é preciso ver as estaçãos passarem por ela. Agora, por exemplo, o caminho foi marcado por um nevoeiro constante, mas não era de água, era de fogo. O fumo dos incêndios espalhou-se por todo o país, e quando acordei de manhã em S. Martinho das Amoreiras achei que era por haver um fogo ali perto a consumir a paisagem seca, mas qual o meu espanto quando, depois de quase duas horas de caminho em direcção a lisboa, ele ainda aqui estava, sobre a minha cabeça, sobre a cidade.
Está um calor insuportável, e quase sufocante. Apetece um amanhã... por outro lado - lembro-me agora do filme Findig Neverlandand, em que numa das falas, que repito para mim - diz-se que "não se deve obrigar as crianças a ir para a cama. Acorda-se sempre um dia mais velho".
Por isso, não me vou lamentar, e vou deixar o tempo correr. Só há pouco tempo é que aceito o tempo - isto vindo de uma pessoa que aos 15 anos já se arriscava a ser nostálgica, perante o olhar incrédulo da sua mãe que dizia que ainda não tinha idade para isso - com tranquilidade.
Se calhar amanhã já não há fumo. Se houver, eu espero.
O tempo passa e... já cá temos o SUDOKU!!! No fim dos jornais, revistas, e em livros grossos nas papelarias.
posted by DARJELING
Está um calor insuportável, e quase sufocante. Apetece um amanhã... por outro lado - lembro-me agora do filme Findig Neverlandand, em que numa das falas, que repito para mim - diz-se que "não se deve obrigar as crianças a ir para a cama. Acorda-se sempre um dia mais velho".
Por isso, não me vou lamentar, e vou deixar o tempo correr. Só há pouco tempo é que aceito o tempo - isto vindo de uma pessoa que aos 15 anos já se arriscava a ser nostálgica, perante o olhar incrédulo da sua mãe que dizia que ainda não tinha idade para isso - com tranquilidade.
Se calhar amanhã já não há fumo. Se houver, eu espero.
O tempo passa e... já cá temos o SUDOKU!!! No fim dos jornais, revistas, e em livros grossos nas papelarias.
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