isto é possível??..
Um terço concorda com praxe violenta
MANUEL CORREIA
Mais de 80% dos alunos inquiridos dizem-se favoráveis à discriminação sexual na praxe e recusam qualquer revisão do respectivo código que conduza à igualdade de direitos Nelson Morais
Quase um terço (32,3%) dos alunos da Universidade de Coimbra (UC) concorda com a prática de actos de "violência física ou simbólica" no âmbito da praxe académica. Esta é a extrapolação que se pode fazer de um inquérito, realizado pelo sociólogo Elísio Estanque e pelo historiador Rui Bebiano, a que responderam 2819 alunos. Os resultados do trabalho serão apresentados no colóquio internacional "Movimento Estudantil Dilemas e Perspectivas", hoje e amanha na Faculdade de Economia da UC. À pergunta sobre se a praxe "deve repudiar qualquer forma de violência física ou simbólica", responderam "sim" 67,7% dos alunos inquiridos.O inquérito revela, também, que "28% dos alunos discordam da ideia de que praxe deve ser facultativa e respeitar quem não quiser aderir". Mais de 80% dizem-se favoráveis à discriminação sexual, recusando qualquer revisão do código da praxe que igualdade os direitos de homens e mulheres. Só 3% dos alunos defendem que a praxe "deve ser completamente abolida, pois é uma violência".O Cortejo da Queima das Fitas, o uso de traje e a Bênção das Pastas são os rituais académicos a que um maior número de alunos atribui a importância máxima. Quase um quinto dos inquiridos (18,4%) admite que não lê livros e 29,6% utilizam automóvel próprio nas deslocações diárias, revela o inquérito realizado por Elísio Estanque e Rui Bebiano no âmbito do projecto"Culturas Juvenis - Diferença, Indiferença e Novos Desafios Democráticos", com o apoio da Fundação para a Ciencia e Tecnología. O carácter cada vez mais regional da UC é confirmado no estudo 20,1% dos alunos tem a família a residir no concelho de Coimbra; 15,2% no resto distrito; e 35% no resto da região Centro.Os dois investigadores do Centro de Estudos Sociais verificaram igualmente que 30,5% dos alunos são filhos de profissionais não qualificados, 23,5% de quadros dirigentes ou intermédios, 21,1% de empregadores e 14,6 de trabalhadores por conta própria.Quanto ao local de residência dos alunos, o estudo conclui que 22,1% moram no centro histórico de Coimbra, 55,8% em outros bairros dentro da cidade e 10,8% na periferia. Há 29,7% dos alunos a viver com colegas em apartamentos arrendados, 24,7% com os pais, 23,5% em quartos arrendados a particulares, 9,6% em residências universitárias, 8,8% em apartamentos próprios ou dos pais (mas independentes), 2,4% em casa de outros familiares e 1,1% em repúblicas.Quinze por cento dos inquiridos são filiados em algum movimento, organização não governamental ou partido político.
jornal de notícias
MANUEL CORREIA
Mais de 80% dos alunos inquiridos dizem-se favoráveis à discriminação sexual na praxe e recusam qualquer revisão do respectivo código que conduza à igualdade de direitos Nelson Morais
Quase um terço (32,3%) dos alunos da Universidade de Coimbra (UC) concorda com a prática de actos de "violência física ou simbólica" no âmbito da praxe académica. Esta é a extrapolação que se pode fazer de um inquérito, realizado pelo sociólogo Elísio Estanque e pelo historiador Rui Bebiano, a que responderam 2819 alunos. Os resultados do trabalho serão apresentados no colóquio internacional "Movimento Estudantil Dilemas e Perspectivas", hoje e amanha na Faculdade de Economia da UC. À pergunta sobre se a praxe "deve repudiar qualquer forma de violência física ou simbólica", responderam "sim" 67,7% dos alunos inquiridos.O inquérito revela, também, que "28% dos alunos discordam da ideia de que praxe deve ser facultativa e respeitar quem não quiser aderir". Mais de 80% dizem-se favoráveis à discriminação sexual, recusando qualquer revisão do código da praxe que igualdade os direitos de homens e mulheres. Só 3% dos alunos defendem que a praxe "deve ser completamente abolida, pois é uma violência".O Cortejo da Queima das Fitas, o uso de traje e a Bênção das Pastas são os rituais académicos a que um maior número de alunos atribui a importância máxima. Quase um quinto dos inquiridos (18,4%) admite que não lê livros e 29,6% utilizam automóvel próprio nas deslocações diárias, revela o inquérito realizado por Elísio Estanque e Rui Bebiano no âmbito do projecto"Culturas Juvenis - Diferença, Indiferença e Novos Desafios Democráticos", com o apoio da Fundação para a Ciencia e Tecnología. O carácter cada vez mais regional da UC é confirmado no estudo 20,1% dos alunos tem a família a residir no concelho de Coimbra; 15,2% no resto distrito; e 35% no resto da região Centro.Os dois investigadores do Centro de Estudos Sociais verificaram igualmente que 30,5% dos alunos são filhos de profissionais não qualificados, 23,5% de quadros dirigentes ou intermédios, 21,1% de empregadores e 14,6 de trabalhadores por conta própria.Quanto ao local de residência dos alunos, o estudo conclui que 22,1% moram no centro histórico de Coimbra, 55,8% em outros bairros dentro da cidade e 10,8% na periferia. Há 29,7% dos alunos a viver com colegas em apartamentos arrendados, 24,7% com os pais, 23,5% em quartos arrendados a particulares, 9,6% em residências universitárias, 8,8% em apartamentos próprios ou dos pais (mas independentes), 2,4% em casa de outros familiares e 1,1% em repúblicas.Quinze por cento dos inquiridos são filiados em algum movimento, organização não governamental ou partido político.
jornal de notícias
4 Comments:
cunha... peço desculpa mas ainda não chegaram... eu tb as quero proque ando com muita vontade de escrever qualquer ocisa sobre as férias, mas não posso fazer nada...
Mudam-se os tempos...mudam-se as vontades...
Já não é como no meu tempo...
São estas as reacções que normalmente ouvimos, porventura daqueles que já não se enquadram nessa geração. Mas para tudo o bom senso é a melhor forma de encarar estes temas mais polémicos.
Considero que as praxes são fundamentais para a união, o respeito e a camaradagem dos estudantes mas claro está, desde que feitas com bom senso.
best regards, nice info » »
Very cool design! Useful information. Go on! » »
Enviar um comentário
<< Home